Bandeira levantada como um dos compromissos públicos do presidente Paulo Câmara (PSDB), o fim do voto secreto para matérias como a avaliação das contas de prefeitos ganhou força a partir da incongruência entre os os números vereadores que declararam apoiar o parecer pela rejeição do exercício 2010 do ex-prefeito João Henrique e de votos constantes na urna. Apesar de 21 anunciarem publicamente acompanhar a recomendação do Tribunal de Contas dos Municípios, apenas 18 o fizeram nas urnas, causando indignação dos edis. Para Câmara, a adoção do voto aberto funciona “no sentido de dar cada vez mais transparência a esta Casa e para que não existam dúvidas sobre as votações”. A repercussão negativa diante da conta duvidosa reacendeu o debate do tema na Câmara. De acordo com o presidente do Legislativo, cabe agora os vereadores analisarem a reforma do Regimento Interno da Casa, agora sob os cuidados do vereador Edvaldo Brito (PTB), para que a matéria seja votada. “Espero que votemos a minha emenda ao projeto de reforma do Regimento Interno com a maior celeridade possível”, defendeu Câmara, que apresentou dois projetos de lei que propõem votação aberto para a apreciação das contas do prefeito da capital e dos projetos por ele vetados. O regimento da Casa determina que a votação referente ao veto do prefeito, seja para mantê-lo ou derrubá-lo, será “sempre secreta”. (Fonte: Voz da Bahia)
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